quarta-feira, 29 de julho de 2020

Gol 1.000

   Gol 1.000 quadrado.
   Da Barra ao Acre. Consórcio.
   Tarde sai do Campinho.
   Chega a S. José do Rio Preto.
   Dorme em Cuiabá.
   Pernoita em Vilhena.
   Aportamos em frente ao TCE na Ceará.
   Aguardamos guia até o Tancredo.
   Um olhar surpreso nos aguardava.
   Posse. Pastor. Aperto de saudade.
   Semana seguinte chega mãe e bebê.
   Aeroporto Medici.
   Estada no Tancredo.
   Férias para o casal missionário.
   Novo modo de vida. Bomba d'água.
   Poço: 1/2 a 1/2 na caixa de 1.000 l.
   Água que cai de noite supre o dia.
   Ida ao comércio do Bosque.
   Primeira compra um mosquiteiro.
   Cama de casal dormem bebê, mãe e pai.
   Todos embaixo da compra no armarinho.
   Gol 1.000 dormia defronte.
   Latidos de Prince, Pop e Laike.
   Espanta ladrões.
   Vidro do vidro morcego quebrado.
   Tentativa de roubar k7 e rádio.
   Fracasso. Gol 1.000 na garagem do vizinho.

Laike

  A colina do Tancredo.
  Cruzamento. Topo da colina.
  Noite. Saia à noite.
  Laike a cadela. Junto.
  Sai comigo. Noite. Céu. Sempre o céu.
  Vislumbre. A um lado. A outro lado.
  A quatro lados no total.
  Lá adiante no pé da colina a necrópole.
  A cadela comigo. Gol 1.000 quadrado guardado.
   Cadela comigo. Cessou a ronda.
   Vamos, Laike. Bondosa à noite.
   Arisca de dia. Pop, Prince e Laike.
   A macilenta, a ruiva e a negra.
   Ladram e evitam o furto.
   Daí o 1000 dormir defronte na outra quadra.
    Daí a ronda. Vamos, Laike.
    Quebraram o vidro fixo do morcego.
    A aventura das viagens terá começo.
    Começo na próxima.
    Colina à noite ronda noturna com Laike.
    Tancredo.

A colina

  Casa na colina.
  Floresta. Bela Vista.
  Veja, meu filho, o aeroporto.
  Veja o avião. Vovó chegou.
  Vovó e vovô chegaram.
  Vieram por voo em setembro.
  Pouca chuva. Pouca gasolina.
  Vamos ou não vamos a Brasília?
  Não, Brasileia. Vamos.
  Dali do trevo adiante.
  À esquerda, Plácido, à direita, o rumo.
  Onde está o asfalto?
  Pó fino em suspensão.
  Gol 1.000 quadrado surfando.
  Volta de Brasileia. Nuvem. Nublado.
  Que chova. Chegue em casa.
  Biqueira. Não chove. Pouco chove.
  Na casa da colina. Bela Vista.
  Floresta. Veja, meu filho, veja.
  A lua. Noite linda. Que pai não mostra ao filho a lua?
  Veja o avião. Vão vovó e vovô.
  Veremos muito ainda vovó.
  Um dia, veremos vovô.

A casa

 Casa.
 Ampla.
 Externa interna.
 Esmero. Alvenaria. Comentado à volta.
 Duas salas. Cozinha imensa.
 Três quartos. Há uma suíte?
 Falta uma suíte.
 Duas caixas. Uma caixa. Cisterna.
 Pé de cacau. Postíbulo.
 Ampla garagem.
 Biqueira de encher a caixa-cisterna.
 Mistérios do caminho das águas.
 Cisterna que aflora no relevo.
 Água da chuva.
 Tem borracha? Não têm borracha.
 Mas como não tem borracha?!
 Não trabalhamos com borracha.
 ... ... .... Ora, mas olhe?
 ... Mangueira. O Sr. quer uma mangueira?
 Podia ficar sem essa.
 Acorda à noite.
 Uimzooooonnnrrerrmmmnnnn.
 Liga a bomba na rede.
 Mãe me rende, senão corro risco.
 Deu? Não deu. Sucção? Não.
 E agora? Foi. Mãe no sofá.
 Vai que vejo. Pai no sofá.
 Transpõe o portal de todas as portas.
  Atravessa o corredor. É noite.
  Veja o menino. Deita. Descansa.
  A janela. A grade. O céu. Vislumbre.

Vislumbre

  Atônito.
  Alçada de mira.
  Olhar esgueira-se através do corredor.
  É noite.
  De pé no umbral da porta de todos os cômodos.
  Corredor de todos os quartos.
  Janela ao fundo.
  Atravessar o corredor entrar no quarto.
  Escuro. Cerro a porta de todos os cômodos?
  Céu lá fora.
  Primeira noite numa casa.
  Fecho-me no corredor de todos os quartos?
  Fecha-se a porta. Todos os quartos.
  Todas as janelas com grades.
  Atravesso o corredor.
  Entro no quarto.
  Perdeu-se a profundidade.
  Aumenta-se o céu.
  Vislumbre.
  A mãe e seu menino dormem na casa.

Memória IEFP - pela vacinação em meio å COVID

Igreja sede das Assembleias de Deus,  ministério Rio Branco. Autoridades presentes, entre elas o Pe Massimo Lombardi. Tempos de COVID. Entre...