sexta-feira, 7 de agosto de 2020

Geografia da benção

   Tancredo.

   Em frente à parada final.

   Em frente ao antigo templo.

   Terrenos geminados.

   O casal Rosa juntou casa e igreja.

   Casa deles sempre foi igreja.

   Igrejas pra eles sempre foi casa.

   E filhos. Muitos filhos.

   Sem onde morar.

   Eu, a mãe e o menino no Tancredo. 

   Metade janeiro/fevereiro 1995.

   Antes da casa da colina.

   Céu carregado dessa outra colina.

   Idas ao centro da cidade.

   Ônibus defronte. 

   O ancião vizinho e as primeiras histórias de seringais. 

    Casal Rosa em férias. 

    Acolhidos na casa mista de 5 cômodos. 

    E três cadelas.

    Cozinha, banheiro e quarto ao fundo. 

    Alvenaria. Quarto e sala na frente. 

    Típico. Madeira. 

    Poço à frente.

    O carioca enfrentar a limpeza foi novidade. 

    Tancredo fim de linha. 

    Não havia bairros modernos de hoje.

    Era o conjunto de Vila Ivonete. 

    Assim dizia o endereço.

    Casal Rosa alcançou o tempo da tabatinga.

     Do igarapé às Quatro Bocas.

     A que segue em frente até Porto Acre. 

     Que já foi Puerto Alonso.

     Que vem das Placas e segue até Irineu Serra.

      Vem do centro pela avenida.

      Estirão de subida amena e longa.

      Da colina das Quatro Bocas a curva.

      Com subida até a colina da igreja-casa.

      Bicicleta às costas quando a lama mela.

      Estirão em direção centro até o Bosque.

      Onde tudo começou.

      Conjunto COHAB do Bosque. 

      Casa antiga do atual Senador. 

      Cultos na varanda.

      Crianças na bicicleta. 

      Cultos no colégio Samuel Barreira. 

      Congregação na Estação. 

      Congregação na Betel.

      Congregação no Alto Alegre.

      Geografia da bênção.

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